Agende uma palestra em sua escola / universidade!!

Agende uma palestra sobre história do Brasil com o livro "A Ilha dos Animais" através do e-mail: ler.7@hotmail.com

domingo, 9 de maio de 2010

Politicamente Correto X Liberdade de Expressão


O Projeto de Lei n.º 5003 (5003-b), de 2001, que atualmente tramita no congresso, faz pensar sobre o futuro dos valores e da liberdade em nosso país. A redação trata dos chamados crimes de homofobia (termo utilizado para identificar a aversão ou a discriminação ao homossexualismo). Muitos juristas apontam o projeto como inconstitucional, e o condenam por totalitarismo e terrorismo ideológico de Estado. Creio que a ideologia "politicamente correta", que inspira a proposição sob exame, tem forte influência do chamado "Marxismo ideológico". A referência talvez ajude a compreender a hostilidade a valores cristãos ou religiosos, visto que o Marxismo original julga-se materialista e ateu. Trata-se de uma ideologia generalizada entre os partidos ditos de esquerda.
O Marxismo ideológico ou a ideologia politicamente correta, de modo semelhante do Marxismo econômico clássico, baseia-se na lógica da expropriação, portanto este se manifesta contra direitos conquistados a duras penas durante o regime militar brasileiro (1964-1985). São eles: direito à livre manifestação do pensamento, inviolabilidade da liberdade de expressão e de crença religiosa, convicção filosófica, ou política. Termos assegurados (pelo menos até o momento) pelo art. 5.º da Constituição Federal.
Em 1955 o filósofo francês Raymond Aron lançou o livro O ópio dos intelectuais, que era dedicado ao Marxismo. Em sua obra Aron procurava respostas sobre porquê o Marxismo regressava à moda numa França na qual a evolução econômica teria desmentido as previsões marxistas. Ele se perguntava porque as ideologias do proletariado e do Partido ainda teriam tido sucesso quando a classe trabalhadora já estava reduzida. O escritor afirmava que nenhuma outra doutrina havia criado na humanidade o que ele chamava de "ilusão da onipotência". Ele pensava que o Marxismo havia se tornado uma ideologia inquestionável, e por isso, considerava-o O ópio dos intelectuais. Ele julgava que essa doutrina aprisionava e anulava a liberdade de pesquisa, a possibilidade de controvérsia, a liberdade de expressão, e por fim, o voto de cada cidadão em particular.
Em 2010 no Brasil estamos ao final de um mandato de 8 anos do Partido dos Trabalhadores (PT). Talvez devido à governabilidade, situação onde encontramos vários partidos ditos de direita compondo um governo de esquerda, parece se instaurar no ar um clima de repúdio a qualquer um que resolva questionar as verdades das políticas estatais, pois parece ser o Estado o detentor do monopólio de toda a verdade e de toda a razão. Quem ousará dizer que não? A impressão que se tem é a de que fazer oposição ao governo virou sinônimo de atraso intelectual.

Reinaldo Azevedo, jornalista da revista Veja, mencionou que a verdadeira minoria étnica no Brasil é a composta de homens, brancos, católicos, heterossexuais e de classe média. E curiosamente é justamente esta minoria que parece estar sendo mais perseguida politicamente. Ouvi rumores que já estaria se falando na criação de cotas para homossexuais em cargos públicos, segundo programa de governo do PT. Também já li reportagens dizendo que há grupos políticos na Holanda que sugerem a existência de direito civil à pedofilia. A nova ordem mundial dos tempos politicamente corretos seria simplesmente dar espaço a toda e qualquer forma de sexualidade, sem levar em conta um histórico mínimo dos valores morais e éticos das nações modernas?
Nada se encaixaria melhor ao final desse pensamento do que esta frase do gênio Arnaldo Jabor, sintetizando o sentimento de uma boa parcela dos cidadãos desse País: “Antigamente o homossexualismo era proibido no Brasil. Depois passou a ser tolerado. Hoje é aceito como coisa normal. Eu vou-me embora antes que passe a ser obrigatório.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário